segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pashmina e sua origem



Muitas pessoas acham que pashmina é a denominação da famosa manta. Na verdade, este é o nome do fio usado. O fio de pashmina é transformado em blusas, cobertores, xales e, por fim, nas famosas e tão cobiçadas mantas.


Cada vez mais a pashmina, como é conhecida no Ocidente, vem demonstrando que chegou para ficar. Hoje é um dos itens indispensáveis no quarda-roupa da mulher elegante e moderna. Mas é indispensável conhecer um pouco mais sobre esta peça. De origem controversa, a palavra pashmina possui várias explicações. Uns dizem que vem da palavra Persa para lã, outros que deriva da palavra ipashami que significa se refere a fina lã da Chvangrai, a cabra selvagem do Himalaia ( Capra Hibiscus Ibex) .

Para os budistas é importante considerar a importância das cores. Ainda que os teóricos discutam o uso de cores, na prática sua importância é reconhecida devido ao seu forte apelo emocional e, por conseguinte, sua importância religiosa e efeito esotérico. As combinações e as cores sólidas são usadas para despertar as respostas emocionais desejadas.


 Por esta razão as cores tendem a ser fortes e profundas, desprezando, na maioria dos casos, nuances esmaecidos. Os pigmentos são tradicionais e adotados por seu valor simbólico dentro da sociedade budista.
Ainda que o contexto varie de região para região, o budismo identifica algumas cores principais como importantes em uma variedade de circunstâncias e isto se reflete noas pashminas que mantiveram um status sagrado por centenas de anos:

Branco: tudo está presente na cor branca, nada é escondido ou desconhecido. A mensagem desta cor é de que o conhecimento e aprendizado não deve ser escondido mas deve estar ao alcance de todos. É a cor da deusa Tara, a mais antiga das deusas Indianas, no seu aspecto Tara Branca que representa a longevidade. 


Azul: símbolo da eternidade, verdade, fé, pureza, caridade, castidade, paz e vida espiritual em todas as culturas.  É uma cor sagrada, também para a cultura persa, aonde representa a pureza.É a cor do principal Buda da medicina, tornando esta cor uma das mais importantes dentro do misticismo budista.

Vermelho: É a cor da paixão transmutada em discriminada sabedoria.  O coral é uma das cinco pedras sagradas do budismo, logo esta cor simboliza a energia da força da vida.  É uma cor auspiciosa para a cultura tibetana, sendo uma das cores dos cinco Budas e a cor das vestes dos monges. Para os chineses o coral é o símbolo da longevidade e na Índia é usado para prevenir hemorragias.

Amarelo: é a cor do dia. Possui o maior valor simbólico dentro do budismo. É a cor do hábito dos monges e lamas. É a cor sagrada do manto do Dalai Lama. Significa renuncia, desprendimento e humildade. É a cor da terra e , portanto, símbolo das raízes e equilíbrio da terra.

Verde: representa, para os budistas, as qualidades de equilíbrio e harmonia. É a cor da natureza e da vida. Cor de um dos aspectos da deusa Tara, a deusa mais reverenciada no Tibet. A cor verde representa, também, o vigor da juventude e atividade. 

Dourado: outra cor muito importante dentro do misticismo budista. O apego dos tibetanos pela cor dourada vem de tempos imemoriais. O dourado representa, para os budistas, a cor do sol e do fogo. É sue metal mais valioso e recebe status sagrado através de sua associação com Surya, o deus sol do panteão budista.

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